Em 1938, nascia a autora desta história, cujo nome era da mesma mulher que gerou Timóteo na época de Cristo.
No interior de Minas Gerais, uma pequena cidade chamada de Senhora de Oliveira morava uma humilde família de 9 filhos sendo 5 mulheres e 4 homens. A família que vivia de sua própria colheita tinha alimento com abundância, mas como toda família tem seus problemas essa não era diferente.
Eu pensava enquanto ouvia minha avó contando este fato que aconteceu com a mesma. Uma das 5 filhas de Dona Conceição.
Então assim disse Eunice:
-Longe, longe, longe da minha casa havia uma região abitada por bambus secos, eram vigiadas por uma Senhora tão misteriosa! Que até dava medo de chegar perto da região de bambus.
Então lhe perguntei:
-Por que ficava com medo?
-Pois é! Não havia necessidade mais ela colocava medo em quem se arriscava chegar perto de seu bambuzal.
Passou o tempo e conversa ia se prolongando ao cair da noite. De repente Eunice com os olhos arregalados começou a suspirar bem fundo ao lembrar-se do que aconteceu consigo.
Bem tensa começou ela assim:
-Eu nunca imaginei que ia voltar a esse assunto, mas esta bem. Um dia nublado bem de tardezinha eu avistava o bambuzal, foi quando me deu uma enorme curiosidade de vê e conhece a região não me importava se alguém ia brigar comigo! Eu queria era ver os bambus secos. Decidir então ir caminhando sem parar e sem olhar para trás consegui chegar ao bambuzal. Vi uma luz bem ao meio dos bambus secos e segui em frete, pois já era noite e eu tinha que esta em casa. Vendo que era imaginação da minha cabeça a luz comecei a volta para casa. Quando olhei para traz me dei conta de uma mulher com mais de 4 metros com aparência de uma caveira com menos de 60 quilos e uma foice na mão com um olhar tenebroso que aqui na face da terra não existe outro olhar igual. Corri tanto que nem percebi a distancia mais quando cheguei a minha casa e fechei a porta, veio os barulhos de murros e de foiçadas, gritamos tanto que meu pai chegou ate passar mal. Mais com aproximadamente 6 minutos às foiçadas pararam e assim também paramos de gritar. Só abrimos a porta novamente no dia seguinte e com muito medo nunca mais andamos por aquela redondeza.
E assim minha avó termina me contar o que aconteceu com ela, engraçado acreditar em contos de avós né? Mas esse eu confirmo porque ate hoje a família guardam a prova de tudo isso. A porta toda riscada por foice bem guardada no porão da casinha abitada por eles há décadas atrás.
